Forage yield, rate of CO 2 assimilation, and quality of temperate annual forage species grown under artificial shading conditions / Produção de forragem, taxa de assimilação de CO 2 e qualidade de espécies forrageiras hibernais cultivadas sob níveis de sombreamento artificial

ABSTRACT: In this study, it was evaluated the effect of shade on forage yield, rate of CO2 assimilation, and the quality of annual ryegrass ( Lolium multiflorum L.) cv. 'BRS Ponteio' and black oat ( Avena strigosa Schreb) cv. 'IAPAR 61', grown under three shading conditions (0%, 25%, and 50% shade) using slatted wooden structures. The experimental design was completely randomized with four replications. Slatted structures were efficient in simulating the proposed shading conditions. Shading plants significantly decreased forage yield and CO2 assimilation by both species. Ryegrass cv. 'BRS Ponteio' performed better under shade, with higher forage production under all shading conditions. Rate of CO2 assimilation was reduced by 13 and 22 percentage points compared to the same species grown in the open field (0% shade), under 25% and 50% shade, respectively. These shading conditions did not affect crude protein (CP) content, neutral detergent fiber (NDF) concentration, or the leaf:stem (L:S) ratio compared to those grown in the open field. Between the species evaluated, ryegrass had the greatest potential for use as forage in a silvopastoral system.

RESUMO: O estudo objetivou avaliar o efeito do sombreamento sobre a produção de forragem, a taxa de assimilação de CO2 e qualidade de azevém ( Lolium multiflorum L.) cv. 'BRS Ponteio' e aveia preta ( Avena strigosa Schreb), cv. 'IAPAR 61', cultivadas sob três níveis de sombreamento artificial (0, 25 e 50%), obtidos por meio de estruturas de ripado de madeira. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado, com quatro repetições. As estruturas de ripado simularam eficientemente os níveis de sombreamento propostos. O sombreamento diminuiu significativamente a produção de forragem e a taxa de assimilação de CO2 de ambas as espécies testadas. O azevém foi mais tolerante ao sombreamento, com maior produção de forragem em todos os níveis de sombreamento testados. O valor da taxa de assimilação de CO2 foi reduzido em 13 e 22 pontos percentuais em relação ao céu aberto, nos níveis de 25% e 50% de sombreamento, respectivamente. Em comparação a pleno sol, os níveis de sombreamento não afetaram os teores de proteína bruta (PB), fibra em detergente neutro (FDN) e relação lâmina:colmo. Entre as espécies avaliadas, o azevém foi considerado a espécie com maior potencial em um sistema silvipastoril.